sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Dia #29 A Filipa vai para o inferno

O dia começou da melhor maneira quando um hamana ainda mais pequeno que o Rabibi da recepçao bateu suavemente à porta anunciando "breakfast!". Introduziu entao no quarto uma bandeja com 3 sumos de laranja, 3 meias de leite, 3 croissants de pacote, 1 açucareiro, e 1 formiga.
Se se estao a perguntar se era bom ou mau, era gràtis.Tentando nao apanhar muito calor seguimos para o Vaticano,



onde a Filipa apressou a sua ida para o inferno a cada esquina:

* gozou com o "milagre da àgua" (a Francisca bebeu àgua da fonte do Vaticano e passaram-lhe os tremeliques)

* Disse uma asneira no Vatican's

* Brokou os terços todos da loja de souvenirs em frente a uma freirinha

A lista è vasta, mas a Ana e a Francisca nao ficaram atras: a Francisca insultou o mosquito que nos jantou com um palavrao (pior que o da Filipa :O) e a Ana continua a chamar "my precious" ao Papa (mas Ele è mesmo igualzinho ao my precious).
Depois de tanta asneira, atravessamos o rio e fomos ate a Piazza Navona.
Passamos tambem pelo Panteao e subimos a Via del Corso atè a Piazza del Popolo.
Ja a caminho do hostel passamos pela Trinità del Monti na Piazza di Spagna e fomos para a estaçao esperar pelo comboio para Florença.

Beijinhos


P.S.: Pai da Ana, hoje comemos McDonald's :D

Dia #28 E quando achàvamos que nao havia cidade mais quente que Veneza...

... chegàmos a Roma.
Mortinhas por ouvir falar italiano (que saudades do Luca) porque em Veneza sò ouviamos falar turista, dirigimo-nos ao hotel Lella, onde nos deparamos com um Rabibi hamana minusculo, que demorou cerca de uma hora a dizer-nos qual era o quarto (e ele que tinha tudo tao apontadinho num caderno).Quando finalmente fez o check-in esperàmos meia hora pela explicaçao exaustiva sobre como usar o elevador (abrir as 2 portas, fechar as 2 portas e carregar no 5°).
Obviamente que a Francisca foi a pè, o que deixou o Rabibi todo louquinho.
Depois de 2 dias sem tomar banho o desespero era tal que quase inundàmos o quarto (porque a banheira nao tinha cortina).Ja menos sujas, decidimos deitar-nos um bocadinho a descansar enquanto a Filipa tomava banho.Como a sua bondade nao tem limites, ela decidiu pintar a unhas e esperar que secassem para que pudèssemos dormir mais.
Escusado serà dizer que acordàmos todas às 3 da tarde...
Como jà tinhamos perdido a manha, decidimos apressar-nos a visitar a cidade.
Fomos directas ao Coliseu, onde chegàmos à conclusao de que o cansaço nos impede de parecer felizes nas fotografias.
Dai dirigimo-nos à Boca da Verdade, onde percebemos que devemos ser muito mentirosas, porque ainda as temos presas a nòs.


A arrastar as mini-bocas chegàmos à Fonte de Trevi.


Como começava a ficar tarde fomos andando para o hostel, passando por inumeras fontes e toneladas de ruinas.
Como jà è da praxe, as sandes do jantar deram para nos rirmos durante meia hora.
A Francisca acertou no pao, mas o da Ana nao tinha miolo e o da Filipa era tao duro que se partiu ao meio quando a sra. do supermercado o registou.

Beijinhos

Dia #27 Zagreg, we meet again

O Matej nao se esqueceu de nòs e à uma e meia da manha jà estàvamos na estaçao. è claro que às duas e meia, quando era suposto o comboio chegar, avisaram que estava meia hora atrasado.
Enquanto esperavamos pelo comboio comecamos a dissertar sobre como seria bom se o Zagreg e o seu chulè nos acompanhassem em mais uma viagem nocturna.



Assim que entràmos no comboio a Ana disse "Olha o Zagreg la atras!". Obviamente que a Filipa e a Francisca so acreditaram quando ele (que pela primeira vez reservou lugar) se sentou ao nosso lado. Karma is a bitch, para a proxima chamamos pelo Colin the first ;)
Perdidas de riso là nos sentàmos (enquanto ele tentava fazer conversa connosco) e instalamo-nos para dormir.
Passadas 3 horas acordamos cheias de frio porque alguem inteligente se lembrou de ligar o ar condicionado em -3° (ok, 2).
Levantamo-nos para tirar camisolas das mochilas e foi entao que a Ana deixou cair um cadeado em cheio no cocuruto do Zagreg, que dormia profundamente.Depois de 3 horas a rir là chegàmos a Veneza.


Como os mapas eram pagos, achamos que seria uma boa ideia ir fazendo ruas atè encontrarmos coisas interessantes para ver.
Isto correu tudo muito bem atè jà nao aguentarmos mais os 40° que estavam na rua e termos decidido ir dormir um bocadinho para a estaçao. Obviamente que nao faziamos ideia de em que parte da cidade estàvamos e demoràmos uma hora e meia a chegar à dita.Quando ao fim da tarde ficou mais fresco, decidimos ir comprar uns marshmellows que tinhamos visto em quase todas as montras


e dar mais uma volta pela cidade (desta vez com atençao às ruas que estavamos a percorrer).
Como jà nao calinàvamos hà algum tempo, o queijo que compramos para as sandes era indescritivel e, por isso, deleitàmo-nos com uma bela refeiçao de pao com batatas fritas. Depois disso esperàmos sentadinhas no chao da estacao que chegassem as 23.30 para apanharmos o comboio para Roma.
Quando entramos no comboio iamos morrendo com o cheiro, mas ficàmos mais descansadas quando, ao descobrir o nosso compartimento, encontramos uma senhora com o filho, ambos normais e a cheirar bem.
Apesar de irmos sentadas (as camas custavam 30 €), pensàmos que iamos conseguir dormir. Ja deviamos ter aprendido a nao fazer suposiçoes, porque na paragem seguinte entrou um homem que conseguia cheirar pior que nos (que ja nao tomamos banho ha 2 dias).
Desta vez nao estamos mesmo a exagerar. O pivete era tanto que a Francisca ate teve vomitos e a senhora da frente estava verde de tao agoniada.
Apesar deste comboio ter sido bastante mais confortavel, fez-nos ter saudades do comboio de Cracòvia.

Beijinhos

P.S.: Para terem noçao do estado em que estamos, vieram 2 policias pedir-nos o passaporte enquanto esperàvamos pelo comboio na estaçao.