Cracovia é realmente bonita. É uma cidade pequena e muito calma onde, ao contrario do que esperavamos, as pessoas entendem bem o ingles.
Tem tambem as igrejas mais bonitas que encontramos ate agora (apesar de a maioria delas ter placas a suplicar para nao as visitarmos).
Gostamos realmente de cracovia, apenas estranhamos o facto de as pessoas comerem pizza e kebab ao pequeno almoco e de os restaurantes abrirem antes das pastelarias.
Como a Francisca nao queria ir a Auschwitz e so podian ficar no hostel nesse dia porque no dia seguinte tinhamos que fazer o check out ate as 10, a Filipa e a Ana decidiram (tentar) fazer a visita nessa tarde. Obviamente que foi calinada atras de calinada.
Munidas de um mapa e com o nome da rua onde se apanhavam os autocarros, fomos mandadas para a frente e para tras por todas as pessoas a quem pedimos indicacoes, acabando num comboio que nao parava no campo de concentracao e sim na vila.No comboio disseram-nos que a distancia era curta e que podiamos ir a pe e foi o que resolvemos fazer.
Quando chegamos ao sitio que nos tinham indicado, vimos uma esplanada e uma placa que dizia "Museu Auschwitz". Pensamos entao que aquilo seria so o museu e que teriamos de andar mais um bocado ate aos campos de concentracao. Pedimos indicacoes ao guarda, que nos mandou seguir sempre em frente. Como para a frente so havia fabricas, decidimos confirmar a informacao com a loira oxigenada de colete reflector que estava a dar indicacoes sentada debaixo de um chapeu de sol. A inteligente senhora disse-nos que para Birkenau tinhamos que seguir pela direita e virar a esquerda na rotunda, e que para Auschwitz era muito complicado explicar.Optamos por ir primeiro a Birkenau e ai tentar encontrar o caminho certo para Auschwitz. Ao fim de uma boa meia hora a andar debaixo de um sol abrasador (sem qualquer placa que nos indicasse o caminho a seguir), demos com um deposito de pneus onde estava uma simpatica familia hamana. A mae era a unica pessoa que falava ingles e ofereceu-nos boleia prontamente, perguntando se queriamos ir ao campo ou ao museu. Levou-nos ate ao sitio de onde tinhamos partido e disse que ai era o museu. Depois deixou-nos no campo de Birkenau.
No fim da curta visita fomos informar-nos de como ir para o campo de Auschwitz e disseram-nos que ja estava fechado. Foi entao que percebemos que a ambos os campos chamam de museu e que o sitio de onde tinhamos partido (e onde estava a brokere da loira oxigenada) era na verdade o campo de Auschwitz.
Por sorte conseguimos boleia de volta a Cracovia no autocarro de um tour organizado, caso contrario teriamos que voltar a vila (quase uma hora a pe) e apanhar novamente o comboio (mais uma hora e meia).
No meio disto tudo, estava a Francisca em panico no hostel, porque a Ana e a Filipa nunca mais chegavam.
O dia acabou em beleza com um esparguete a bolonhesa instantaneo, que o senhor do hostel tambem comeu, apesar de no inicio se ter feito de esquisito.
Beijinhos
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